terça-feira, 20 de setembro de 2011

New York Times é apenas elogios sobre Demi Lovato em sua nova fase



"Boa sorte Demi" foi um dos assuntos mais comentados do Twitter no sábado de noite, pois Demi Lovato - cantora, atriz, ex-princesa da Disney, sobrevivente ao declínio - cantou a balada mórbida e forte, "Skyscraper", no Hammerstein Ballroom: "Faria você se sentir melhor/Assistir enquanto eu sangro?"

Srta. Lovato é uma força no Twitter, um Trending Topic humano, graças aos Lovatics, como sua legião de fãs são chamados. Ela fez um show e parou por uns instantes durante "Skyscraper", seu single, para os dar alguns conselhos. "Um ano atrás eu não estava em um bom lugar, e eu precisava de ajuda," ela disse. "Há tantas garotas nessa platéia que não sabem que elas são lindas, e elas são." Ela então agradeceu eles por "estarem lá para mim todos os dias enquanto eu estava afastada."

A cantora também agradeceu as mulheres do centro de tratamento de Timberline Knolls — onde ela estava por causa de bulimia, automutilação e outras coisas — no encarte do seu terceiro álbum, "Unbroken", que foi lançado hoje, menos de oito meses desde que ela saiu do centro de reabilitação e um mês após o seu aniversário de 19 anos.

"Unbroken" representa a oportunidade de renascer, algo que Lovato sabe bem. Ela sempre foi a menos previsível da geração-Disney, que inclui os Jonas Brothers e Miley Cyrus. Seus álbuns — "Don't Forget de 2008, e especialmente "Here We Go Again", lançado no ano seguinte — foram os mais experientes do grupo, cheios de ironias e um pop-rock agressivo.

A teoria é que as estrelas da Disney precisam esperar seu tempo para revelar eles mesmos, mas "Unbroken" parece mais contido do que seus antigos CDs; ela trouxe o pop-teen, porém de uma maneira inovadora, juntou-o com R&B e melodias dançantes. No disco, ela colaborou com Jason Derulo, Iyaz e Dev, alguns dos cantores mais desejados para trabalhar como parceria, e algumas músicas foram produzidas com Timbaland, que a muito tempo trocou o hip-hop para um espaço mais pop.

Essas músicas dão a senhorita Lovato a oportunidade de se apresentar, ela mesma, como uma adulta, não apenas como uma boneca que sabe demais. Mas nesse show as mensagens sobre maturidade eram confusas. Antes de "Hold Up" ela estava coladinha com um dos seus dançarinos; a platéia, cheia de adolescentes e pré-adolescentes, enlouqueceu. Mas durante "Who's That Boy" ela foi separada pelos dançarinos do sexo masculino por telas que projetam apenas a sombra da pessoa atrás dela. Em "You're My Only Shorty" uma apresentação mais doce, mas em "My Love Is Like A Star" ela parecia ter virado a Mary J. Blige.

E essas foram apenas as novas músicas. Houve ainda mais confusão quando ela mudava entre as novas e as antigas faixas. Mesmo que Demi pode acionar a sirene do R&B, ela sempre pareceu interessada no papel de deusa do rock, e lá, ela se alternava entre os dois. Tinha muitas jogadas de cabelo em "Remember December" e em "All Night Long". Com "Don't Forget" sugerimos que Lovato talvez tenha um futuro como vocal do estilo da banda Evanescence; "Got Dynamite" foi alto, sem direção e com guitarras; "La La Land" trouxe de volta lembranças; e "Get Back" foi um pop-punk que elevou ela acima dos padrões da Disney.

Mesmo que esteja enfraquecido em alguns lugar, ou fora da melodia, a voz da Demi Lovato é forte e versátil, além de ter sido uma dançarina convincente durante seu show.

A cantora não colocou seu single de descoberta, "This Is Me", na setlist do show, que seria apropriado para começar um novo momento como esse — para Disney, provavelmente, tantas memórias. Mas ela fez uma mudança e, talvez, colocou no lugar um cover de "How To Love", a música agitada de Lil Wyane, que Demi cantou na maior parte do tempo em primeira pessoa. 

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